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terça-feira, 30 de maio de 2017

Resenha: Manteiga Reconstrutora Light Novex Embelleze

Olá, pessoal! Hoje vim resenhar um produto que definitivamente está entre os meus favoritos, é a Manteiga Reconstrutora Light da Novex.




A querida manteiguinha é liberada para No Poo e multifuncional: Pré poo, Máscara e Tratamento e Leave-In! A gente ama um produto bom, barato e com várias funções, não é mesmo?
A manteiga tem um cheiro agradável, uma consistência firme, que não cai do pote, e possui na composição manteiga de karité, mix de óleos vegetais e azeite de oliva!



Recomendações de Uso da marca: 
Pré Shampoo: "Com cabelos sem lavar aplique e enluve os fios.Deixe 3 minutos no mínimo. Em seguida, enxágue e prossiga lavando com shampoo e condicione."
Máscara: "lave com shampoo, retire o excesso da água e aplique em todo o cabelo. Deixe agir 10 minutos. Enxágue e finalize como de costume."
Leave-In:"aplique uma pequena quantidade nos fios secos ou úmidos. Enluve e espalhe por todo o cabelo. Finalize como de costume."

Como Testei:
*Não testei como Pré Shampoo
*Como máscara posso dizer que fui muito surpreendida! Apesar da consistência mais densa, ela é facilmente aplicada, deslizando pelo cabelo e trazendo aquela sensação de "cabelo derretendo", ou seja, deixa o cabelo extremamente maleável e fácil de desembaraçar! O resultado é um cabelo macio e muito gostoso ao toque!
*Como Leave-In com certeza é a minha forma preferida de uso, o que elevou o produto ao meu finalizador preferido! Não é necessário aplicar grande quantidade e o resultado é fantástico! Apesar da consistência, ela não pesa, não é oleosa! O cabelo fica macio, bem definido e leve, ou seja, definição + volume garantidos!!!

Resultado como Leave-in no cabelo ainda úmido

Composição:



Considerações Finais:
O produto realmente cumpre o que promete, define sem pesar. Não engordura os fios mas ainda traz o brilho. Define sem tirar o volume! Toda crespa e cacheada deveria testar pois é um ótimo custo benefício, comprei na faixa de R$11 #foraTemer!
O que posso dizer que é um ponto negativo é que, apesar de render muito (a minha durou em torno de 1 mês, 1 mês e meio), a Embelleze deveria lançar uma versão maior, com 500g ou, melhor, 1 kilo! Quero potão da manteguinha!

Espero que tenham gostado da minha primeira resenha! Se tem curiosidade em testar ou já testou e se apaixonou por este produto, me conte nos comentários!

Beijos,
Julier Reis!

Me sigam no instagram: @petitejulier 😊



quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Transição Capilar: A Saga

Minha transição começou antes do que eu imaginava. Como disse no primeiro post, eu já tinha vontade de assumir meu cabelo natural mas não tinha me decido e não sabia por onde  começar .
Aquela coceirinha que dá de vontade de mudar começou por volta de 2014, que é quando me lembro. Eu já estava há pelo menos dois anos fazendo a mesma coisa: fazia a progressiva e um corte Chanel de bico, deixava crescer ao longo do ano sem nenhum cuidado a não ser retocar a progressiva e, em meados de dezembro , fazia tudo de novo.

Corte chanel de bico que adorava fazer 

Como tinha me mudado pra uma cidade grande, comecei a admirar cada vez mais meninas ostentando seus cabelos naturais. Comecei a pedir opinião de amigos que apoiavam mas, no fim das contas, acabava voltando pro mesmo processo.
Em agosto de 2015, já havia voltado pra minha cidade natal e cansada da mesmice, resolvi colorir meu cabelo de roxo, uma velha vontade que eu tinha. Pouco depois, fiz uma progressiva que viria a ser a última.

Cabelo colorido
Última progressiva em agosto 2015


Em dezembro de 2015, voltei pra cidade grande pra trabalhar temporariamente em um hostel. Lá já estava com a raíz de, mais ou menos, 4 dedos e com aquele incomodo que só quem faz progressiva sabe.O pessoal de lá sempre me perguntavam o porque de eu não assumir. No começo, ficava irritada mas comecei a pensar melhor nas sugestões e decidi que cortaria assim que voltasse pra casa. 

Reveillon 2016, por volta de 5 meses sem progressiva 

Janeiro2016 ,situação real da raíz crescida


E assim o fiz! Voltei depois do carnaval decidida a deixar meu cabelo natural mas o big chop não foi a primeira opção. Primeiro, pensei em fazer um permanente pra lidar com as duas texturas.
Convencida por uma prima que já passou pelo processo anos atrás e hoje tem o cabelo natural e é cabeleireira, desisti do permanente e cortei parte do cabelo, que ainda tinha pontas descoloridas. A ideia era fazer texturizações e ir cortar o restante de pontas lisas aos poucos.

Fevereiro 2016, primeiro còrte mais texturização

Foi quando comecei a pesquisar os cuidados e descobri os termos utilizados e seus significados: transição capilar, big chop, textuizações, cronograma capilar, tipos de cabelos, etc.
Não satisfeita com as texturizações, pois não duravam mais de um mês, resolvi cortar toda química do cabelo. Em 21 de março, fiz o Big Chop, 6 meses depois da última química!

Dia do Big Chop!

Confesso que, assim como a maioria das meninas, o big chop me trouxe aquela sensação de LIBERDADE que, antes, não achava possível por estar presa dentro do que é ideal para os padrões da sociedade. Me sinto muito feliz por ter me desconstruido e me empoderado!

Só desejo que quem esteja em dúvidas ou já em processo de transição se liberte também,
SEU CABELO NATURAL É LINDO!

Os descobrimentos pós BC conto no próximo post, até lá!

Beijos,
Julier.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Status: Cacheando!

Olá, como vai você?

Sou Julier, tenho 28 anos e recentemente alterei meu status para “cacheando”



Hoje acordei com a ideia de relatar esse processo de volta ao cabelo natural, onde eu possa registrar e compartilhar o descobrimentos e conquistas do meu cabelo.

Breve história de como cheguei aqui

Como toda garota negra, passei pela fase de não aceitação do próprio cabelo.
Devido a falta de representatividade, até mesmo em casa, e a influência externa dos padrões lisos ditados pela mídia e o racismo presente em nossa sociedade, cresci com a ideia de que meu cabelo não era bom. O ideal era domá-lo, prendê-lo, estica-lo. E assim o fiz por volta dos 12 anos.
Comecei com bobs, alisantes, escovas e chapinhas semanais até ser pega pela progressiva.
Pelo que me lembro, o volume natural era meu maior incômodo, por isso, me via satisfeita em sair do salão com a cabelo "alinhado".
As vezes, recorria ao permanente para ter “meus” cachos de volta.   Dez anos atrás, entre os 17 e 18 anos (e antes da progressiva), foi a ultima vez que me lembro. Não durou mais que um ano. A falta de conhecimento para lidar com o meu tipo de cabelo, (tipo 3c, diga-se de passagem), também me influenciou para voltar ao padrão liso. Era muito mais “fácil “ de lidar.
Ensaiei algumas vezes, voltar ao natural. Pedia opinião de amigos, tentava me imaginar com todo aquele volume  mas sem total segurança necessária para tomar a iniciativa .
Ate que, em fevereiro deste ano, finalmente  mas no melhor tempo, resolvi ASSUMIR OS MEUS CACHOS!

E não poderia ter tido  uma melhor decisão mas os momentos  precedentes ao BC (Big Chop) são assuntos pra outro  post.

Te vejo em breve !

Beijos,

Julier